Obama caminha tranquilamente para a confirmação de Sonia Sotomayor para a Suprema Corte.
A primeira batalha ela já havia vencido, a mais delicada, quando sua vida foi investigada a fundo. Restou aos que se opunham a sua candidatra a pressão natural de uma bancada em desvantagem.
Os Republicanos colocaram em ação os meios possíveis, acionando todo seu grassroots, de think-tanks, do-tanks e até associações, como a NRA. Não foi suficiente, pelo menos no comitê do Congresso resposável pela sabatina. Mesmo acusada de ser mais ativista do que juíza, Sotomayor soube ser política e evitar polêmicas, sabendo transitar pelos parlamentares de Washington.
A votação foi tranquila. 12 votos a favor. Os Republicanos preferiram o silêncio, em bloco, com a exceção de Lindsey Graham, que votou a favor da confirmação de Sotomayor.
Agora é no plenário. Mas mesmo se os Republicanos se unirem, chegarão apenas a 40 votos. Os independentes podem desequilibrar o páreo, mas tendem a votar com a indicada de Obama.
E que o Presidente aproveite a farta maioria no Congresso. As eleições de meio de mandato podem mudar completamente a cara de Washington. E Obama não gostará nada disso.
Por enquanto é só esperar a inevitável confirmação de Sotomayor.
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