O Irã anunciou que nos próximos dias libertará mais 100 detidos durante os confrontos pós-eleitorais.
Parece muito? É pouco. Estima-se que mais de 2.500 pessoas foram detidas no país, entre intelectuais, políticos, jornalistas e acadêmicos, inclusive estrangeiros. Sem falar nas mortes. O governo fala em 1.032 detenções e alega que 2/3 já foram libertados. Acho difícil acreditar na versão governista.
Entre os iranianos presos, ainda encontra-se, por exemplo, o ex-vice-presidente Mohammad Ali Abtahi e outros aliados do ex-presidente reformista Mohamad Khatami.
Estima-se que mais de 1.000 pessoas ainda estejam presas, mas acredito que este número pode ser maior.
O crime dessas pessoas, no caso dos jornalistas, foi noticiar os tumultos e manifestações ocorridas quando anunciada a vitória de Ahmadinejad com folga. O crime dos iranianos foi protestar contra uma clara fraude, onde em vários lugares foram computados mais votos que eleitores, todos em favor do vitorioso.
Agora, aos poucos, o regime, que se fechou e prendeu milhares de pessoas, começa, a conta gotas, a liberar seus detidos.
Tudo isso manter o poder e o regime fechado. Não há democracia que resista quando a fraude pauta uma eleição como a iraniana. Lamentável.
Um comentário:
Ola visitei seu blog e gostei muito e gostaria de convidar para acessar o meu também e conferir a postagem desta semana: Guerra Política acirra disputa entre Brasil e Argentina.
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Atenciosamente,
Sebastião Santos.
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