Começa a tomar forma uma operação que pode alterar de forma substancial a eleição presidencial. Primeiro discutida reservadamente entre tucanos e depois já divulgada pela imprensa, uma possível aliança entre Serra e Marina.
A possibilidade surge com a desistência de Aécio de ser companheiro de chapa de Serra e com o desgaste do DEM com o caso Arruda. O PPS, também aliado, é candidato a fornecer um nome, mas nenhum cairia tão bem quanto o de Marina Silva.
As chances reais do projeto se concretizar ainda são pequenas, mas se for fechada, a aliança do PV com o bloco oposicionista indicando a candidata a vice, causaria danos irreparáveis para a candidatura Dilma.
Além de Marina ser mulher e neutralizar este aspecto na candidatura Dilma, o nome da ex-ministra de Lula quebraria a estratégia central da candidatura petista, que é o caráter plebiscitário do pleito, comparando as presidências de Lula e FHC. Serra e Marina juntos fornecem a continuidade das duas gestões e a manutenção daquele aspecto ético do petismo que levou Lula até a Presidência e que foi perdido durante sua gestão.
Marina tem aquilo que falta a Serra e ele exatamente aquilo que completa Marina. Seria uma forte dupla. No governo, será a grande possibilidade de ex-ministra ver sua agenda realmente implementada.
Uma aliança Serra/Marina alteraria o jogo presidencial de forma definitiva.
Um comentário:
Imagino essa união no segundo turno. Marina precisa ganhar capital política, nem que seja 10%.
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