quarta-feira, setembro 29, 2010

Quadro Nacional

As pesquisas, nesta reta final de campanha, tendem a uma acomodação. Vemos também viradas de última hora em alguns Estados. Tudo isso tende a tornar os resultados das eleições de domingo impressionantes em alguns lugares. Surpresas tendem a aparecer.

A tendência é Alckmin vencer em S. Paulo ainda no primeiro turno. Sua vantagem tende a se manter. A virada em Minas Gerais também é uma tendência consolidada e Anastasia pode vencer no primeiro turno. Se em São Paulo os dois senadores devem ser da coligação governista, em Minas, ambos devem vir da oposição. Ainda nas Minas Gerais, Aécio deve submeter o petismo a uma dolorosa derrota, deixando Patrus Ananais e Fernando Pimentel sem cargo eletivo.

Alagoas aparece no rol do imprevisível. Os três candidatos, Collor, Lessa e Teotônio Villela podem chegar ao segundo turno. Ali, Lula se esforça para derrotar Heloísa Helena na corrida ao Senado. Para tanto se aliou a Renan Calheiros e Benedito de Lira, que podem se eleger.

Os tucanos, além de São Paulo e Minas Gerais, devem vencer em Goiás já no primeiro turno e agora também no Tocantins, com Siqueira Campos virando o jogo e assumindo a ponta. No Pará, Simão Jatene pode confirmar também uma importante vitória. Beto Richa era uma aposta certa no Paraná, mas tudo indica que será uma disputa acirrada com Osmar Dias.

Ainda no terreno da oposição, o DEM pode levar Santa Catarina, talvez em segundo turno, e o Rio Grande do Norte, uma vitória importante de José Agripino Maia, que renovará seu mandato para o Senado.

O PT não deve fazer muitos governadores, já que optou por focar nas vagas para o Senado, onde deve obter forte êxito. Ainda assim pode levar no primeiro turno dois estados importantes, além do Distrito Federal: Rio Grande do Sul e Bahia. Tende a vencer também em Sergipe.

No mais, parceiros do PT devem fazer governadores, como o PSB, no Ceará, Espírito Santo e Pernambuco e com o PMDB, uns mais próximos, outros nem tanto.

Um comentário:

Mário Machado disse...

Que o PMDB não tenha se fragmentado em mais partidos do que já ocorreu é em si um belo mistério acadêmico-político (se o termo for correto).