terça-feira, janeiro 14, 2014

Baixas Republicanas

O partido republicano mantém hoje o controle da Câmara aqui em Washington, enquanto os democratas controlam o Senado. Este equilíbrio pode mudar nas próximas eleições para o Congresso. Além da estratégia do lado mais conservador em desafiar internamente parlamentares moderados que desejam tentar a reeleição, muitos deputados e senadores simplesmente não buscarão a reeleição, deixando simplesmente aberta a disputa para suas vagas em seus distritos e estados.

Os parlamentes dispostos a deixar o Congresso são na sua maioria deputados de muitos mandatos, como o Spencer Bachus, do Alabama, que possui no currículo 11 vitórias eleitorais consecutivas para a Câmara. O mesmo caso de Howard Coble, da Carolina do Norte, eleito e reeleito 15 vezes ou Tom Lathan, de Iowa, com 10 vitórias no currículo.  Mas nenhum deles bate Frank Wolf, deputado pela Virgínia, eleito 17 vezes, que deixará a vida parlamentar após 34 anos de Washington. Estes são os deputados com o maior número de mandatos entre os republicanos que irão se aposentar. Todos teriam uma reeleição segura e manteriam suas cadeiras do lado republicano.

Entre os parlamentares com menos mandatos, muitos deixarão também de buscar reeleição. A debandada começa com a ex-presidenciável Michele Bachmann, do Minnesota, com 4 mandatos. Mas a lista é maior. John Campbell também ficará de fora. Ele já foi eleito por um distrito da Califórnia 5 vezes, tendo 10 anos de experiência em Washington. Jim Gerlach, com 12 anos de experiência e 6 mandatos pela Pensilvânia, também abandonará a política. Tim Griffin, novato, com duas eleições vencidas no Arkansas deixará sua vaga aberta. John Runyan, de New Jersey, também com o mesmo número de mandatos, deixará a política. O mesmo caso do senador Saxby Chambliss, da Georgia. O senador Mike Johanns, com um mandato e eleito pelo Nebraska, é outro nome da lista.

A baixas republicanas, até o momento, serão maiores na Câmara, onde sua maioria é sólida, mas pode ser abalada dependendo do número de desistências e dos ataques internos dos grupos mais conservadores, que preferem perder com radicais do que vencer com moderados. No Senado, as desistências parecem ser menos significativas, mas por lá a maioria já é democrata. Tempos difíceis podem estar sendo desenhados para o futuro do GOP no Congresso.

Nenhum comentário: