sexta-feira, novembro 16, 2018

Nova Política Externa

A escolha do diplomata Ernesto Araújo foi uma decisão acertada de Bolsonaro. O Embaixador possui experiência para ocupar a posição e carga intelectual necessária para enfrentar o desafio. Pertence a uma linhagem minoritária no Itamaraty, ou seja, daqueles que rejeitam o globalismo como elemento essencial nas Relações Internacionais e acredita nos valores formadores da sociedade ocidental como elemento fundamental de identidade de nações como o Brasil.

As críticas que surgiram em relação ao seu nome são meramente de caráter ideológico, daqueles que discordam de sua visão de mundo. Entretanto, sua visão de mundo é a mesma defendida pelo Presidente-Eleito e por 55% da população que optou por Bolsonaro como Presidente. Em última instância, as ideias defendidas pelo novo Chanceler estão em sintonia com o desejo de mudança expresso pelo povo nas urnas.

Certamente Bolsonaro não escolheria um nome que não conseguisse imprimir rumo para a política externa brasileira na medida desejada pelo Planalto. De nada adianta um Presidente escolher um Chanceler que não está de acordo com seus projetos de política externa. É preciso escolher um nome experimentado, com densidade intelectual e afinado com o projeto presidencial vitorioso nas urnas. Ernesto é um nome que se enquadra em todas estas frentes.

O Brasil viveu sob uma política externa de viés esquerdista e globalista que imprimiu sua marca no Itamaraty, afinal, o Ministério servia a política externa do vitorioso nas urnas, Fernando Henrique e depois Lula e Dilma. O que ocorre agora é o sentido oposto. Eleito um governo conservador, nada mais natural que a frente internacional também adquira estas feições, afinal o governo foi eleito exatamente para implementar estas políticas.

As tentativas de impor um nome de um campo ideológico oposto ao do Presidente-Eleito não cessaram. Desde a sugestão de diplomatas alinhados com a social democracia tucana, até outros, que apesar de transitarem entre o petismo, rejeitam este rótulo. Até políticos derrotados nas urnas surgiram como alternativas. As tentativas foram em vão. O Presidente-Eleito tem certeza absoluta do caminho que deve trilhar e a escolha de Ernesto como Chanceler, mais do que uma simples escolha, é um sinal de respeito emitido por Bolsonaro aos 57 milhões de brasileiros que disseram claramente semanas atrás que desejam um novo rumo para o Brasil.

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