Capriles não reconheceu a derrota e fala em fraude. Não seria surpresa se fosse confirmada, especialmente falando-se sobre a Venezuela chavista.
Bem, o fato é que em seu discurso de vitória, Maduro tentou imitar o jeito de falar de Chávez, justificou sua estreita vitória como deu, agrediu os culpados de sempre, mas não convenceu e animou nem sua claque que escutava seu discurso. Ninguém se empolgou. Chegou a ser constrangedor.
Enfim, percebe-se que Maduro não possui a pegada populista chavista. Foi escolhido por seu um subalterno leal, mas falta-lhe o dom do caudilhismo, que Chávez tinha de sobra. Maduro não terá a linha direta que seu antigo chefe tinha com o povo, abrindo um perigoso flanco para o avanço de outro oportunista sedento pelo poder que pode estar rondando o Palácio Miraflores.
Se Maduro deseja terminar este mandato, a dica é buscar aliados nos militares, pois sem seu apoio, sofrer um golpe em um país maltratado institucionalmente será apenas uma questão de tempo.
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