sexta-feira, setembro 04, 2009

Piñera na frente no Chile

A eleição presidencial é só no final do ano, mas o quadro político chileno começa a tomar contornos mais definidos. Tudo indica que depois de governar o Chile desde a saída de Pinochet, o consórcio político de esquerda "Concertación" pode não vencer as eleições.

O El Mercurio divulgou mais uma pesquisa e Sebastián Piñera permanece em um sólido primeiro lugar, com 37% das intenções de voto. O ex-Presidente Eduardo Frei aparece com 17% e a novidade desta eleicão, que retira a polarização entre Alianza por Chile e Concertación, Enriquez-Ominami, surge também com 17%.

O maior risco de Piñera é o segundo turno. Em 1999, Lavín, da UDI, perdeu por apenas 200.000 votos para Ricardo Lagos, da Concertación. Piñera, que perdeu também um segundo turno, em 2005 contra Bachelet, tomou as precauções devidas desta vez, acomodando aliados de seu partido, Renovación Nacional e a UDI. Para vencer, sua coalizão, Alianza por Chile, não pode estar rachada e deve unir forças de todas as correntes.

A direita chilena, um dos raros grupos conservadores sobreviventes na América do Sul, tem amadurecido eleitoralmente e tudo indica que desta vez as chances são grandes e reais.

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