quinta-feira, abril 08, 2010

"Dilmasia, Anastadilma, qualquer coisa assim"

Longe de Lula, Dilma tem o hábito de meter os pés pelas mãos em campanha. Sugeriu, em Minas, sem pensar nas consequências políticas com seus aliados, uma aliança branca com o candidato a Governador de Aécio Neves, Antônio Anastasia. Chamou sua idéia de "Dilmasia, Anastadilma, qualquer coisa assim".

O que une ambos é a dependência crônica de seus padrinhos políticos para suas candidaturas. Mas Dilma enxergou no fato uma possibilidade de desestabilizar o ninho tucano, que depende de Minas e da boa vontade de Aécio para vencer as eleições presidenciais. Errou o foco. Provocou fogo amigo.

A estratégia, tudo indica, não surtiu os melhores resultados, já que o pretenso candidato do governo, Hélio Costa, saiu atirando. Disse que preferia o voto "Serrélio", ou seja, Serra para Presidente e Hélio Costa para Governador. Isso sem falar na dupla Pimentel-Patrus, do ninho petista e do vice José Alencar, todos com ambições em Minas.

O problema é que Dilma causou tensão e desconforto transitando em um terreno onde não possui qualquer habilidade. Solta, tende a gerar fatos que podem prejudicar sua candidatura e colocar em dúvida alianças estratégicas, como em Minas.

Em tempo, Antônio Anastasia disse que apóia o pré-candidato do PSDB a Presidente, José Serra. "Minas está firme com ele”, completou.

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