A vitória do FIDEZS nas eleições húngaras sinaliza uma tendência do bloco europeu aos partidos reformistas, posicionados a centro-direita do espectro político. A equação é muito simples. Os países governados por socialistas enfrentam os resultados de excessivos gastos do governo. O desequilíbrios de suas contas, em um cenário pós-crise, colocam a saúde da economia em xeque.
A situação econômica da Grécia é a mais alarmante. Entretanto, já vemos preocupação real com as contas de Portugal e Espanha, que assim como Atenas, possuem partidos socialistas no comando do Estado.
A Hungria, que também era governada pelos socialistas, levou o grupo de centro-direita ao poder com uma votação impressionante. As sondagens em Portugal e Espanha mostram governos socialistas desgastados e partidos opositores reformistas como PSD e PP já com vantagem clara nas intenções de voto.
No Reino Unido, a tendência clara é a saída dos trabalhistas do governo e a volta dos Conservadores nas eleições da próxima semana. Assim como a Alemanha, que recentemente referendou um segundo mandato para a CDU de Merkel, agora aliada ao FDP, de clara linha política e econômica liberal.
Na Polônia, as eleições presidenciais devem confirmar a chegada do grupo de Tusk também a Presidência, com Bronisław Komorowski, dos reformistas liberais do Plataforma Cívica.
Muito países europeus, inclusive aqueles que se recuperam mais rapidamente da crise, descobriram nas opções de centro-direita governos que sabem lidar de maneira mais eficaz com a economia. Apesar de cortar benefícios, existe uma agenda clara de corte de impostos, produzindo políticas que desoneram o empreendedor, responsáveis pela geração de empregos e sustentabilidade de uma economia saudável no longo prazo.
O movimento no espectro político é claro, neste caso, claramente influenciado pela economia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário