terça-feira, março 23, 2010

Trabalho para Obama

O aspecto geral é de felicidade na Casa Branca, afinal de contas, Obama conseguiu a aprovação da reforma do sistema de saúde, mesmo que não tenho sido a versão que ele imaginava, nem com os votos que esperava, especialmente depois de ceder em alguns pontos.

Mas batalha realmente está por começar. Os republicanos, por certo, já avisaram que pretendem desmontar a reforma (e os atos custos que representa) se retomarem o controle do Congresso ainda este ano. Entretanto, os problemas são maiores.

Minutos após a sanção da lei, 13 estados, Alabama, Colorado, Flórida, Idaho, Louisiana, Michigan, Nebraska, Pensilvânia, Carolina do Sul, Dakota do Sul, Texas, Utah e Washington deram entrada em uma ação contra a reforma. O estado da Virgínia move mais uma ação em separado.

A opinião geral é de cautela. Obama não é um Presidente popular e as pesquisas feitas logo após a aprovação da reforma mostram que sua vitória em nada mudou sua impopularidade. 60,8% dos americanos acham que o país segue o caminho errado. A aprovação do governo Obama permanece no fraco patamar de 47,5%.

A Casa Branca acaba de lançar uma ofensiva publicitária para explicar a reforma aos americanos que, até o momento, sentem cheiro de "promessas rompidas, custos mais altos, empregos perdidos e menos liberdades", como pontuou John Boehner, líder republicano.

Para Obama, vencer no Congresso foi apenas o começo. Agora virá a parte difícil, ou seja, provar que seu plano funciona, mesmo que avance no bolso dos americanos.

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