terça-feira, setembro 11, 2018

Pesquisas Pós-Atentado

As pesquisas que avaliam os impactos do atentado contra Bolsonaro apontam para mesma tendência, ou seja, o crescimento do líder das pesquisas e uma briga cada vez mais acirrada pelo segundo lugar.

Ciro, Marina, Alckmin e Haddad aparecem no mesmo patamar. Entretanto, o viés de cada um é diferente. Alckmin parece fadado a estacionar entre os 8% e 10%. Desde o início do campanha mantém este patamar e não consegue decolar. Acreditava que a senha para a vitória passava pelos ataques a Bolsonaro e o tempo de televisão. Até o momento, nenhuma das duas estratégias deu resultado. 

Marina está em declínio. Seus números caem na medida que Haddad se fortalece e Lula aparece fora da disputa. Lidera a rejeição na pesquisa BTG com 64%. No Datafolha, sua intenção de votos caiu 5 pontos. Certamente precisa rever sua estratégia, mas sem estrutura e recursos, sua penetração no eleitorado começa a perder fôlego. 

Isto interessa Haddad, que hoje entrou oficialmente na disputa ao lado de Manuela, ocupando o lugar de Lula, impugnado. Ele já está recebendo votos que estavam com Marina e esta tendência deve se acentuar com o endosso de Lula ao seu nome. Os petistas finalmente tem um candidato para chamar de seu. 

Ciro busca forças para reagir, mas ao longo das próximas semanas seus números devem desidratar pelo mesmo motivo de Marina. Haddad deve drenar votos da esquerda para sua campanha e assim a tendência é o pedetista ficar pelo caminho.

Enquanto isso todos observam Bolsonaro. Na pesquisa BTG, voltada para o mercado e investidores, atinge 30%. O Datafolha, que já errou muito, mostra o candidato com 24%. O viés, entretanto é de alta. Muitos eleitores que tinham receio em dizer que votam no capitão estão assumindo sua posição. As manifestações pró-Bolsonaro, ignoradas pela imprensa nacional, impressionaram muito no último final de semana. A sensação é de que seu apoio é muito superior ao que dizem as pesquisas. 

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