Barack Obama respira aliviado. Uma vitória na Carolina do Sul era fundamental. Depois de surpreender em Iowa, ele perdeu por pouco em New Hampshire e Nevada. Hillary Clinton estava ganhando momento, portanto, uma vitória de Obama era essencial para estancar a subida da Senadora. A vitória veio e de forma contundente.
Se a vitória era fundamental para Obama e uma derrota fatal, vale mensurar como veio seu êxito. Certamente a vitória de Obama foi mais expressiva do que se esperava, especialmente pelo eleitorado negro do Sul sempre ter sido fiel a Bill Clinton. Este confronto evidenciou o que se tornou uma verdade: Hillary não é capaz de quebrar a hegemonia sólida do voto negro em Obama. O mesmo deve se repetir nos outros estados do Sul.
Ele obteve 80% do voto negro. No resultadoo final Obama obteve 55%, Hillary 27% e Edwards, que venceu no estado em 2004, chegou em terceiro com 18%.
Obama adotou um discurso conciliador, como tem feito desde o início da campanha, sem acirrar uma disputa que poderia facilmente ser levada para o lado racial.
O mais importante é que Obama chega vivo na Super Tuesday, onde talvez a força de Hillary venha a prevalecer, mas isto não impede o Senador de ainda lutar de forma competitiva pela indicação democrata. A Carolina do Sul veio em boa hora para Obama.
Fiquem com as palavras de Barack Obama e avaliem por si mesmos o potencial do Senador por Illinois: "Nestas eleições não se trata de escolher segundo a região de cada um, a religião ou o gênero. Não se trata de ricos contra pobres, jovens contra velhos, nem brancos contra negros. Trata-se (de uma batalha) do passado contra o futuro. Estive vários dias viajando pelo estado, e eu não vi uma Carolina do Sul branca e outra negra. Vi uma só Carolina do Sul"
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