quinta-feira, julho 15, 2010

Progressitas fecham com Dilma

Esta é mais uma da série de episódios que atestam o potencial de vitória da candidatura Dilma. Desta vez foi o PP que caiu nos braços da candidata governista. Na verdade o partido rachou, mas o resultado do racha é benéfico para Dilma.

O Partido Progressista, que é o sucessor do PPB, PPR, PDS e mais atrás da Arena, antes de decidir apoiar quase integralmente a chapa petista, por pouco não foi oficialmente acomodado no ninho tucano. O Presidente do PP, Francisco Dornelles, foi cotado para ser o vice de Serra, mas não emplacou. O partido levará para a coligação de Dilma e Temer o apoio de 20 diretórios estaduais. Cinco fecharão com Serra e dois permanecerão neutros.

Dilma não ficará com o tempo de TV do PP, já que não existe uma coligação formal, mas o peso da opção do partido por Dilma terá reflexos eleitorais. Os resultados políticos na ocupação dos espaços já começaram a aparecer. O PP integrará os três grandes núcleos da campanha: político, programa e mobilização.

Os progressistas, que compõe um dos principais partidos envolvidos no mensalão petista de 2005, é um daqueles grupos políticos que entendem o sentido do vento favorável em uma campanha eleitoral. Pretende estar ao lado do vencedor.

Dentro da lógica eleitoral brasileira, hoje vemos o PT cortejando a antiga Arena, outrora o "maior partido político do ocidente", a cerrar fileiras ao lado de Dilma. O governo jogou com todo peso de sua máquina mais uma vez e venceu. Parte do PP, que já faz parte do governo Lula, alinha-se agora a parcela do PTB e até ao PSC, que recentemente mudou de lado. Todos apoioarão Dilma. O fato político criado pela adesão dos pepistas é mais um golpe para os tucanos. Um fato com peso político, especialmente quando sabemos que o Presidente do PP, Francisco Dornelles, é primo de Aécio Neves.

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