quarta-feira, maio 23, 2007

Aznar reage contra a perigosa política de Zapatero

Aznar, que foi Presidente de Governo da Espanha por duas vezes, e renunciou a uma terceira disputa que se mostrava tranquila, fez declarações interessantes ontem durante uma reunião dos populares em Aragón.

Aznar se referia a política de confrontação que adora Zapatero desde muito tempo, quando ainda era o líder da oposição e o PP era governo. Esta política que criou um fosso quase que intransponível entre populares e socialistas.

Zapatero, desta forma, coloca em risco o futuro da Espanha.

O clima de confrontação criado por Zapatero não encontra similar em qualquer momento pós-Transição. Os Presidentes de Governo Calvo Sotello, Adolfo Suárez, Felipe González e José María Aznar nunca colocaram em cheque aspectos básicos da transição democrática, como um pacto básico, essencial, constitucional.

A postura de Zapatero divide a Espanha em duas partes, o que é muito perigoso, lembrou Aznar, o que conduziu o país a seu período mais duro há 70 anos. Fazia uma clara referência a Guerra Civil.

Aznar está certo. A Espanha não pode correr o risco de perder sua mais cara herança, a Transição pós-Franco e não pode permitir que atos que desencadearam a Guerra Civil e a ascensão de Franco se repitam.

Cada dia mais me convenço da irresponsabilidade do Sr. Zapatero. Um homem que certamente não está à altura do cargo que ocupa, que não concebe verdadeiramente o que é este país.

Não digo isso somente pela minha admiração e proximidade profissional com Aznar, mas por este grande e fabuloso país que é a Espanha, que encontrou ganas e meios de mostrar seu potencial exatamente durante seus oito anos de governo.

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