Felipe González, que depois de ocupar o poder por 14 anos, foi destronado por Aznar nas urnas, veio rebater suas críticas.
González não aparece muito. É notório que não gosta de Zapatero. Mas sempre foi um confidente especial do Rei Juan Carlos, alguém que sempre gostou de estar a par e, de alguma forma, participar do jogo político.
Assim, o surgimento de González neste momento é curioso. Disse que Aznar não havia aprendido nada nos oito anos de Moncloa e que não entendia dos fundamentos da Guerra Civil. Mas reparem, em momento algum defende Zapatero diretamente.
O Presidente de Governo teve que se defender só. E veio com a ladainha de sempre. Disse que os insultos de Aznar se respondem com "votos pela convivência".
Mas certamente o que mais irritou os socialistas foi Aznar dizer que todo voto que não for para o PP no domingo, será de alguma forma direcionado para fortalecer o terrorismo.
Felipe González não gostou desta declaração. Mas falta ainda González explicar o que muitos comentam nos círculos de Madrid. O que ele fazia com Rubalcaba, momentos depois do atentado de 11 de março de 2004, visitando na cadeia o seu antigo chefe dos serviços de inteligência? Terá moral para criticar Aznar? Acredito que não.
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