sexta-feira, junho 07, 2013

Big Barack Obama Brother

E o governo Obama acaba mais uma vez enrolado com questões ligadas às liberdades individuais. Para quem chegou ao poder propondo mudanças em Washington ou uma nova forma de fazer política, o Presidente americano, que hoje mais se parece uma mistura de Nixon com Jimmy Carter com pitadas de George Bush e o carisma de Kennedy, pode terminar seu segundo termo de forma melancólica.

Como se não fosse o bastante investigar jornalistas, o governo ultrapassou todos os limites ao vigiar os cidadãos em suas ligações telefônicas. Tudo indica que Obama usou os meios legais para obter tais dados, mas a questão não é tão somente legal, é moral. Como um governo que se diz democrático usa a justificativa da segurança para vigiar a população? Sob todos os aspectos este não foi o Obama eleito para governar os Estados Unidos. Quem chegou ao governo acusando Bush de usar e abusar das liberdades civis, agora no Salão Oval, faz pior.

A denúncia de que existe um monitoramento do governo em relação às ligações da operadora Verizon surgiu na Inglaterra, veio do jornal The Guardian, nitidamente de esquerda, ligado às idéias do Partido Trabalhista, ou seja, simpático a Obama. O Washington Post, sempre pró-democrata, também denunciou o abuso. Obama mexeu em um vespeiro quando bisbilhotou os jornalistas da Associated Press. Comprou uma briga com uma mídia que até aquele momento era condescendente com os desvios de conduta de seu governo.

Na esfera política, os republicanos podem atacar Obama, mas o efeito não deve ser dos piores, pois o GOP está com a imagem muito arranhada perante a opinião pública. É o momento para os Republicanos se organizarem e entenderem o eleitorado, mirando nas eleições para o Congresso no próximo ano e nas presidenciais logo depois.

Obama está perdendo a mão, mas isto não quer dizer que os Republicanos estejam ganhando com isso.

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