sexta-feira, agosto 10, 2007

Bolsas caem na Europa

Depois da Ásia e Oceania, com quedas acentuadas em Tóquio (maior desde 13 de março) e Sydney (maior desde os ataques de 11 de setembro), as bolsas na Europa seguem em queda.

Tóquio fechou em baixa de 2,37%. Hong Kong em baixa de 3%, Seul em baixa de 4,2% e Cingapura baixa de 2,89%.

No início da tarde aqui na Europa, Paris apresenta baixa acentuada de 3,05%. Londres também opera em forte queda, de 2,87%. Frankurt, a queda um pouco menor, de 1,51%.

O BCE, Banco Central Europeu, injetou ontem um volume recorde de 94,8 bilhões de euros no mercado. Hoje já chegou a 61 bilhões e o BC japonês US$ 8,5 milhões. O FED americano injetou ontem US$ 24 bilhões.

Toda a atenção agora se volta para o mercado americano. Ontem a queda foi de 2,8% no Dow Jones e 2,2% na Nasdaq.

A crise gerada pelos créditos hipotecários de risco nos EUA, chamados de subprime, está se alastrando pelas bolsas do mundo inteiro. Resta saber até onde chega, especialmente com as intervenções dos Bancos Centrais, que tanto podem ajudar a resolver a crise, como gerar mais desconfiança ainda no mercado.

Há no momento uma limitação da liquidez em circulação que os BCs estão tentado cobrir. Os bancos não querem emprestrar entre si e isto afeta diretamente a Europa, já que o PNB Paribas anunciou o congelamento das operações de resgate e de depósitos de três de seus fundos especializados no crédito imobiliário de alto risco nos Estados Unidos.

Se o mundo entrar em crise realmente, o impacto no Brasil será fortíssimo, pois já que o governo é omisso e está aproveitando o período de bonança no mundo, uma crise encontraria o País sem sustentação econômica própria.

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