Pouco a pouco vai se descobrindo pelas ruas de Madrid o que está por detrás do ato de bondade do governo socialista de Zapatero com o terrorista De Juana do ETA.
Zapatero continua disposto a negociar com os terroristas bascos, mesmo depois de ser traído pelo ETA, que atacou Madrid durante o cessar fogo em dezembro último.
É incrível, para não dizer inacreditável. Mas não quando avaliamos a estratégia de longo prazo dos socialistas.
Pelo visto, os terroristas manobram o governo como querem. Tudo indica que o ETA impôs duas condições a Zapatero: legalização de seu partido, o Batasuna (colocado na ilegadade por Aznar em 2003), e a libertação de De Juana, para que este possa concorrer nas próximas eleições. O primeiro passo já teria sido dado.
O curioso é perceber que o atentado em Barajas, em dezembro, foi realizado durante a "greve de fome" de De Juana e durante a suposta "trégua" com o ETA. O governo tinha motivos de sobra para endurecer contra o terror, mas Zapatero insiste em ser condescedente, como ocorreu ontem.
Creio que há muito por detrás dessa história. Vou postando sobre isto aos poucos, para juntarmos as peças.
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