A Espanha está revoltada. Mais de 1.000 madrilenhos protestavam em frente ao Ministério do Interior na noite passada. Não se fala em outra coisa. O governo socialista de Zapatero cedeu diante da greve de fome do terrorista José Ignacio De Juana Chaos, do grupo terrorista ETA.
Juana Chaos, ou Iñaki, é um dos cérebros por detrás do ETA. Responsável pela morte de 25 pessoas, foi condenado a 3.000 anos de prisão. Preso desde 1987, foi contemplado por uma disposição do código penal, que permitia sua liberação após o cumprimento de 18 anos. Quando estava a ponto de sair, em 2005, foi condenado novamente, desta vez por publicar artigos que continham ameaças e incentivo ao terrorismo. Mais 12 anos de cárcere. Em protesto, iniciou uma greve de fome que já durava 114 dias. O Tribunal Supremo revisou sua pena, diminuindo-a para três anos.
Há um mês, em entrevista do jornal britânico "The Times", disse que não se arrependia de seus crimes.
Devido a seu estado de saúde em decorrência da greve de fome, o Ministro do Interior, Rubalcaba, transferiu o terrorista de Madrid para um hospital no País Basco e depois ele seguirá para casa. Segundo o ministro, "Por razões legais e humanitárias". Zapatero, que teria a última palavra, não foi capaz de se pronunciar. Mostrou-se, mais uma vez, fraco e vacilante.
Agora, sabe-se que Juana Chaos recebia visitas íntimas durante sua greve de fome e porque não suspeitar, que realmente comia durante a greve de fome? Afinal de contas, o homem considerado moribundo pelo ministro Rubalcaba, saiu caminhando tranquilamente da ambulância quando chegou ao País Basco.
Por que o governo Zapatero é tão complacente com o ETA?
Muitos comentam o seguinte: se não fosse o ETA, Zapatero não seria Presidente de Governo, uma vez que se suspeita da aliança entre bascos e islâmicos na operação dos atentados de 11 de março de 2004, que sacou o PP e sua forte política antiterror do poder.
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