
Entretanto isto não quer dizer que ela tenha grandes chances de vitória. Minha opinião é de que ela conseguiu escapar da derrota final esta semana, mas a indicação ainda está muito longe, talvez fora do seu alcançe.
As próximas primárias serão no Wyoming neste sábado e logo depois no Mississippi, próxima terça. Dia 22 será a vez da batalha na Pennsylvania. Depois Guam, Indiana e Carolina do Norte. West Virgínia em 13 de maio e uma semana depois em Kentucky. Depois seguem os vizinhos Oregon, Montana e South Dakota. A última primária seria em Porto Rico.
Se Hillary vencer todos, teria "momento", mas talvez faltassem números. Se ela vencer em estados que claramente devem fornecer a Obama vitórias certas e robustas, como Mississippi, Indiana, Oregon e Carolina do Norte, e ainda ganhar (por margens razoáveis) os outros citados acima - ainda assim, ela não chegaria em vantagem na convenção democrata em Denver, Colorado.
Ficaria nas mãos dos super-delegados decidir o páreo. Eles poderiam virar o jogo, mas é improvável que ocorra. Inverter o resultado das primárias seria destruir a unidade do partido. Obama, neste caso, além de ter mais delegados, contaria certamente com uma pequena vantagem no voto popular. Inverter e jogar Hillary na cabeça de chapa seria suicídio eleitoral.
É matemática pura e simples, com um pouco de análise política, é claro, mas os números se movem na direção de Obama, em minha opinião, nem um esforço sobrenatural dos Clinton tira a indicação do senador por Illinois. A partir de agora, ele somente precisa administrar sua vantagem.
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