terça-feira, janeiro 15, 2008

A Batalha do Michigan

Do lado republicano, já foi iniciada a batalha pelo estado do Michigan. As prévias Republicanas estão ainda em aberto, com um vencedor em Iowa, outro em New Hampshire e outro no Wyoming.

Exatamente por isso o Michigan se torna ainda mais interessante. Detroit está longe de ser o grande centro que um dia já foi e o desemprego no estado chega a assustadores 7,4% (eles não conhecem o Brasil...). Lá, as chances de Romney são grandes, afinal de contas ele nasceu no Estado e seu pai foi um dos mais populares governadores da história regional.

Mas McCain, que parecia estar com a campanha acabada no ano passado, renasceu das cinzas depois da vitória em New Hampshire. O Michigan seria a consolidação do seu movimento de volta ao cenário central da campanha e ao mesmo tempo abalaria fortemente a campanha de Romney, que investiu fortemente nas primeiras primárias. Huckabee, que venceu em Iowa, ficará feliz com um terceiro lugar.

Se o Michigan pode trazer a primeira definição concreta do lado Republicano, a segunda pode vir em breve, nas prévias da Carolina do Sul. Fred Thompson, que entrou tardiamente na campanha, pode dar adeus se não vencer por lá. Mas está é uma outra história que tratarei aqui nos próximos dias.

Enquanto isso, Giuliani concentra seus esforços na Flórida.

Mas a primeira definição pode vir ainda hoje do Michigan, estado vencido por McCain em 2000, quando disputava a indicação com George W. Bush, mas também terra de Mitt Romney, vencedor no Wyoming e segundo lugar nas prévias de Iowa e New Hampshire. A sobrevivência de cada um está nas prévias em que qualquer um pode votar - não é necessário ser republicano para votar nas prévias do partido naquele estado.

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