
Para evitar um desgaste maior, uma verdadeira operação de guerra foi deflagrada, desde insinuações por meio de Dilma, desmentidos do governo e desqualificação dos adversários. A ausência de punição dos verdadeiros mentores da operação parece ser a única certeza.
Lula, na estratégia de reação, foi para a TV e acusou os adversários tucanos. Estes, até o momento tem apresentado uma reação pífia, desproporcional ao tamanho do escândalo. Considerando isto e a eficiência da máquina governamental em criar versões diferentes, vemos que Dilma tem tudo para segurar sua queda.
Mesmo que Dilma mantenha os 44%, Serra ainda precisaria subir. O tucano não conseguiu criar um momento político favorável. Peças publicitárias fracas foram ao ar. Nada de impacto, nada que comova o eleitor e mexa com os brios e emoção. Ao invés de compor com Marina, tentando evitar a vitória de Dilma, Serra sofre ataques até do PV. A vítima virou vilão e o jogo virou. A política precisa ser exercida de forma profissional. O jogo eleitoral presidencial é muito pesado para uma estratégia tão fraca. Talvez o tucano tenha perdido sua grande chance de levar a eleição para um segundo turno.
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