
Talvez Bernanke não fosse a primeira opção de Obama, mas dentro das circustâncias atuais, não convém realizar experimentações. Bernanke foi testado na crise atual e o anúncio de sua recondução seis meses antes do término do seu mandato sinaliza que Obama mira na estabilidade das políticas e diretrizes monetárias para vencer a crise.
Bernanke é criticado pela ala mais esquerdista do Partido Democrata, que o considera conservador, e pela ala conservadora do Partido Republicano que o considera um interventor. Mas no meio termo tem o apoio de republicanos e democratas que garantem uma tranquila recondução quando seu nome chegar ao Congresso.
Vamos torcer para que os ventos de um Banco Central independente soprem por aqui e assim como Bernanke, um Presidente de Banco Central brasileiro tenha um mandato fixo, deixando a política monetária a cargo de técnicos, longe da ingerência política. Agora, Bernanke terá sólidos quatros anos pela frente para trabalhar, sem pressões ou ingerências da Casa Branca.
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