
Javier Solana fala pela Europa e Mitchell pelos Estados Unidos, que neste momento encontram convergência maior do que a usual sobre o assunto. A pressão sobre Netanyahu é forte e espera-se para este domingo alguma declaração (a favor do entendimento) do primeiro-ministro israelense. Certamente a história seria mais fácil se o líder do governo israelense fosse o Ehud Barak, hoje ministro da Defesa, ou Tzipi Livni, líder do Kadima. Bibi é sempre mais difícil de ceder.

Mitchell encontrou-se, juntamente com Solana, no lado palestino, com Mahmoud Abbas e de lá seguiu para o Egito para conversar com general Omar Suleiman, mediador-chefe das negociações de reconciliação entre os grupos palestinos. Seu roteiro ainda inclui Líbano e Síria depois de passar pelo Cairo. Minha opinião é que algo de concreto e muito interessante pode surgir dessas negociações.
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