
Existem dois pontos importantes sobre o futuro. A cabeça de Brown está sendo pedida por Trabalhistas e Conservadores, mas de formas distintas. Os Tories sabem que suas chances de chegar ao poder são grandes neste momento de desgaste dos trabalhistas. Querem o fim do governo e a antecipação das eleições gerais imediatamente. Como se não fossse o bastante, Brown sofre ainda com o fogo amigo - a pressão dentro de seu próprio partido.
O governo trabalhista possui mais um de ano de mandato pela frente e a permanência de Brown frente a um governo desgastado, segundo vários parlamentares, pode fazer com que o partido perca o resto do mandato conquistado por Tony Blair. Logo, pedem a substituição de Brown na liderança do Labour imediatamente. As seguidas renúncias estão ligadas a esse ponto.
Brown está por um fio. Por exemplo, se Peter Mandelson, membro de seu gabinete (que não se pode chamar propriamente um aliado), renunciar a pasta de Negócios, o fim do governo estará selado. Portanto, se o Primeiro-Ministro não se mover com extrema habilidade e cuidado, poderá ter que negociar sua substituição com o partido.
Antecipar as eleições, neste momento, seria suicídio político, tanto para o Labour, quanto para Brown.
Mas os Tories fazem seu espetáculo e aproveitam o desgaste do governo para alanvancar sua popularidade.
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