Enquanto a União Européia procura contornar a crise criada pela Grécia para salvar o Euro, um novo país deve entrar no clube da moeda única, a Estônia. A Comissão Européia e os ministros das Finanças da UE deram sinal verde para que o país báltico entre na união monetária.A Estônia deve ainda realizar algumas reformas estruturais, entretanto as premissas básicas já foram alcançadas, como controle de inflação, contas públicas em equilíbrio, déficit público controlado (em torno de 1,7%, um dos menores, senão o menor da Europa) e condições macroeconômicas estáveis.
O importante é notar que a Estônia é um exemplo raro. Depois de alcançar a independência da União Soviética, em um momento histórico, juntamente com Letônia e Lituânia, implementou, de forma corajosa, um rol de políticas liberalizantes que livraram a economia da influência do Estado, alcançado resultados notáveis. Como consequência, o país passou a ser chamado de Tigre Báltico. Mart Laar, que ocupou a chefia de governo por duas vezes, é um fã de Milton Friedman e buscou a implementação das teses liberais da Escola de Chicago. Teve êxito. Os resultados falam por si.
Hoje a Estônia é um país estável, saudável e livre. Sua entrada na zona do Euro antes dos parceiros do Leste Europeu, já em 2011, pode ser visto como algo natural. O Tigre Báltico, apesar de pequeno, pode contribuir de forma substancial com sua experiência de liberdade econômica e responsabilidade fiscal para o futuro da união monetária européia.
Em resumo, o Euro chega a Estônia, mas quem ganha mesmo é a União Européia.
Um comentário:
Viva Milton Freedman!
Viva a Estonia!
E viva a liberdade!
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