
A estratégia pode servir para a candidata petista, visto que ela não é conhecida do eleitorado, sendo no momento apenas uma versão apresentada por Lula para concorrer em seu lugar. Na verdade, Dilma não tem votos. Estes são de Lula, que apenas transfere sua popularidade para a ex-ministra. Neste caso, qualquer tropeço de Dilma poderia balançar a imagem criada sobre ela, visto que a candidata não possui uma identidade própria na cabeça do eleitor. A candidata em si é a maior fraqueza da campanha, pois não tem intimidade com os holofotes e a política, portanto, melhor deixar Dilma isolada e Lula continuar o processo de transferência de votos. Esta é a estratégia.
Serão ainda mais cinco debates até o dia da eleição: Estadão e TV Gazeta, CNBB, Rede TV, Rede Record e por fim o da TV Globo. Ela deve aparecer somente na Globo e mesmo que não aparecesse, talvez não afetasse de forma significativa sua perspectiva de vencer no primeiro turno. Existe no momento uma onda criada a favor de Dilma, que bem aproveitada pode fazer com que a margem atual em seu favor seja mantida. Com programas de TV milionários e extremamente bem feitos, com a presença de Lula ao seu lado e cada vez lideranças regionais querendo colar sua imagem com a do Presidente e sua candidata, está cada vez difícil de Lula, digo, Dilma perder esta eleição.
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