
Se de um lado é um reflexo claro da política de proximidade de Sarkozy com os Estados Unidos, do outro mostra que o Presidente francês pode ir muito além do imaginado.
As eleições americanas, bem como a pressão do Congresso, levam os americanos a natural diminuição de sua ingerência na região. Da mesma forma, o governo britânico de Gordon Brown cada dia deixa mais claro seu gradual afastamento da situação. Neste ponto cria-se um vácuo importantíssimo onde a França cabe de maneira perfeita em uma nova fase do Iraque. Não é preciso dizer que Sarkozy há tempos entendeu isto.
O Presidente francês já coopera com os americanos em assuntos relativos a Síria, Líbano e Irã. Mas com o Iraque será diferente. Apoio político aos americanos e a certeza de que a presença inteligente dos franceses pode ajudar a estabilizar a região. A França, de maneira hábil, pouco a pouco pode passar a ocupar um lugar estratégico, talvez com o apoio da ONU e dos Estados Unidos. O fato é que a estratégia política de Sarkozy, aliada a figura de Bernard Kouchner, parece imbatível e talvez inevitável.

A visita de Bernard Kouchner evidencia muito mais do que se possa imaginar.
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