
Os russos, por exemplo, sempre foram dominados, seja por czares ou ditadores da esquerda. O povo que emergiu com o fim da URSS possui essas marcas profundas. O jogo político com o leste europeu é sempre mais dissimulado, mais difícil, um jogo de erros e desconfianças. Alguns povos estão mais adaptados a cultura européia e a UE tem importante papel neste sentido, mas em outros lugares, a situação ainda é complicada.
No caso em concreto, um míssil foi lançado por uma aeronave militar ao norte da cidade de Tsitelubani, apenas 65 km a oeste da capital, Tbilisi, na Georgia. O artefato, de 1.000kg, não explodiu. O ministro do Interior, Vano Merabishvili, afirma com convicção que os radares provam que houve aproximação de aviões Sukhoi-24 da Rússia para o ataque na noite de segunda-feira.
O Kremlin nega, como sempre. O ministério da Defesa russo nega, como sempre. E o ministro da pasta do Exterior foi além, disse que os aviões vistos no radar eram na realidade da Força Aérea da Georgia. Quem estará falando a verdade? Este é o problema que falava no início desta postagem. Vale lembrar que a Georgia é um dos antigos satélites da extinta URSS.
O curioso é ver, como mostra a foto, a faixa de isolamento de onde caiu o míssil, em inglês.
Este jogo de dissimulações entre a Rússia e seus antigos satélites nos leva a crer que infelizmente certas coisas talvez nunca mudem.
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