
A Rússia, entretanto, não aceita a independência de suas antigas repúblicas e países satélites que viviam sob sua influência durante os sombrios anos de socialismo. A Estônia já sofreu com ataques virtuais aos seus sistemas de computadores e a Ucrânia, bem a Ucrânia mais uma vez vive uma tensão com o Kremlin.
Na política ucraniana não existem santos, mas o presidente Viktor Yushchenko está muito mais próximo dos valores democráticos e ocidentais que seu rival político, o primeiro-ministro Viktor Yanukovych.
Yushchenko foi seqüestrado e sofreu uma tentativa de assassinato por envenenamento durante a campanha presidecial em 2004. O Kremlin, que apoiava abertamente Yanukovych, é o principal suspeito. Vale lembrar o antigo espião da FSB russa, Alexander Litvinenko, também foi envenenado, o que estremeceu as relações entre Rússia e Reino Unido, já que o crime ocorreu em Londres.
Muito se investiga sobre o que realmente ocorreu com Yushchenko e seria muito fácil encontrar a origem da fabricação do veneno que desfigurou o rosto do Presidente com as devidas informações, já que apenas três laboratórios o produzem no mundo. Dois deles já enviaram amostras. A Rússia dificulta as investigações e Putin não tem demonstrado vontade de ajudar.
Apesar de tudo vale lembrar das palavras do presidente Yushchenko: "A investigação sabe quem, quando, onde e qual substância foi usada". Chegar ao Kremlin pode ser uma questão de tempo.
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