
Eleitos por acidente, os socialistas usaram a estabilidade promovida por Aznar para ampliar os gastos do Estado. Primeiros os sociais, depois os diretos. As consequências estão chegando. Assim como na Grécia, governada também por socialistas, a Espanha vive dias difíceis. O desemprego voltou ao nível histórico dos 20% da era Gonzáles e o deficit público está descontrolado. Estes são apenas um dos ingredientes que tornaram o governo Zapatero um fardo que ainda tem três anos pela frente.
Na ausência de políticas que deixassem a Espanha blindada, como estava com Aznar, Madri agora busca um acerto de contas urgente para evitar o pior. No plano está o corte de 5% dos salários dos funcionários públicos, congelamento de pensões, eliminação do benefício do cheque-bebê, além de outros cortes em gastos do governo. Com seus cortes, ZP atinge a área social, quebrando uma importante promessa de campanha.
O resultado estará nas ruas. Os sindicatos, quem sempre apoioram ZP, prometem se mobilizar e pressioná-lo. Mas na verdade, o plano anunciado pelos socialistas ainda é pouco. Muito mais precisa ser feito. ZP pode escolher enfrentar os desafios ou deixar os populares voltarem ao poder e, mais uma vez, colocar ordem na casa.
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