quinta-feira, maio 02, 2013

Abre o olho, Dilma

Esta foto diz muito. Dilma precisa abrir o olho. O movimentos estão claros e quando surgem desta forma tudo leva a crer que a movimentação de bastidores realmente existe. Dilma pode estar sendo rifada dentro do PT como a forma mais segura de garantia para manutenção do poder.

O PT pode ter outros planos para mexer com a sucessão e este plano se chama Lula. O partido teme perder o Planalto, por mais que diga o contrário. Precisa de uma estratégia para colocar em prática caso Dilma comece a perder o fôlego, algo muito provável e possível de acontecer.

Dilma não sabe se relacionar com o Congresso Nacional. Sua falta de habilidade política é comentada por todos os salões onde circulam parlamentares. A maioria sente saudades de Lula, quando o processo era mais solto e os pleitos eram atendidos com mais facilidade. Sua relação com ministros e subordinados, cercada de grosserias já não é novidade em Brasília. Muitos não suportam seu temperamento. Sua opção de política econômica desenvolvimentista turbinada pelo Estado está fazendo água. A inflação volta aos poucos a atormentar sua Presidência. Dilma ainda carrega os esqueletos dos anos de Lula. Ela ainda derrapou feio aos olhos dos companheiros quando mandou investigar Rosemary Noronha e aliviou a barra de seus amigos, como o ministro Fernando Pimentel e Erenice Guerra, que circula com desenvoltura pela capital.

Bem, enquanto Dilma planta e colhe problemas, Lula vende soluções para o petismo. Sua candidatura colocaria um freio em Eduardo Campos, traria de volta a tranquilidade do jogo no Congresso Nacional, varreria o que restou da oposição com facilidade e aplicaria uma surra eleitoral em Aécio Neves. Tudo isso ainda com a possibilidade de tentar um último movimento para salvar os mensaleiros.

A estratégia pode ser jogar no colo de Dilma o que está errado e vender Lula como o grande mago: o retorno do salvador.

Aliás, como disse Fernando Haddad ontem, "Quem sabe um dia Lula volte para Presidência. Ele está bem de saúde". Abre o olho, Dilma.

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